Primeiro Nervous Breakdown de uma Finalista...
As minhas lides bloguistas começaram ainda comigo caloira de fresco noutro espaço. No entanto, actualmente, é o cargo de Ilustre Finalista que ocupo. Resumindo, daqui a um ano estarei no desemprego a desesperar. Ou talvez não.
Entrei no curso de Comunicação Social, não mito longe de casa, como tanto queria, porque decidi seguir um sonho meu: a Rádio. A rádio é perfeita! Podes falar, ninguém te vê, ou reconhece, ou pede coisas, a não ser que abras a boca, claro. No entanto, é o que eu mais gostava de fazer para o resto da minha vida. O meu amor à musica é inegável e é a maneira mais razoável de não a abandonar.
Acontece que, este ano, os alunos de Comunicação Social têm uma cadeira intitulada: Atelier de Radiofonia. Eu, entusiasmadíssima, atirei-me de pés e cabeça para aprender a maior quantidade de coisas possíveis para melhor desempenhar o meu emprego de sonho eventualmente... Nesta última aula que passou, fizémos o nosso primeiro teste de voz. E aí pensei... E se eu na realidade não fôr boa o suficiente? Se eu não valer nada nisto? Se o meu timbre de voz fôr intragável (tenho uma voz bastante fina, para me eterno desgosto...)? Eu não sei mais o que estou a fazer aqui! Não estou aqui a fazer nada!
No entanto, no final da aula, a opinião da professora responsável até foi positiva. Validou o entusiasmo, referindo também que o timbre de voz não é tudo. E eu quero acreditar que não. Ou isso ou vou ter de andar constantemente rouca, ou cheia de sono! E isso, não me apetece nada!
Concluíndo, ainda há uma réstia de esperança no meu futuro na rádio. Resta-me, daqui a uns tempos, mandar incessantes e-mails à Antena 3, invadir o Facebook do Rui Estevão e ligar para o Diogo Beja... Não vai ser tarefa fácil, mas nada me garante que não consiga!